Saímos de Brasília as 5h00 de um domingo sabendo que teríamos pela frente 1450 quilômetros de estrada. Uma viagem programada para dois dias com destino à Pousada Curupira em Corumbá-MS, distrito de Albuquerque. Prevendo uma viagem tranquila, quase sempre respeitando o limite da via e apreciando a paisagem.
Antes de pegar a estrada consultamos um portal visando identificar o melhor percurso. No trecho Brasília a Goiânia, rota já bastante conhecida não tivemos nenhuma novidade, exceto nossa parada programada para o café que foi inviabilizada pois as 6h00 da manhã o Jerivá ainda estava fechado.
Seguindo o roteiro previamente consultado na internet entramos em Goiânia. Esse foi nosso segundo erro, o primeiro foi confiar na informação tirada da Internet. É assustador como Goiânia é mal sinalizada. Mais tarde descobrimos que essa não era uma característica apenas de Goiânia. Campo Grande em Mato Grosso do Sul sofre do mesmo defeito. Em ambas as cidades as indicações de saídas para outros destinos são praticamente inexistente.
Só para exemplo, chegando a Campo Grande pela BR 163 para seguir em direção a Corumbá é necessário cruzar a cidade. Há uma placa indicando o rumo a ser seguido, no entanto, depois que se chega ao centro da cidade não existe qualquer outro tipo de placa indicativa, confundido a cada esquina qualquer visitante que não conheça a cidade.
E o mesmo se repete no sentido inverso. Como consequência só resta perguntar em cada mudança de direção para não perder o rumo.
Durante todo o roteiro, seja em Goiás ou Mato Grosso do Sul, notamos que as estradas estaduais, na sua maioria, limitam suas placas a informação do número da rodovia e o quilometro que está sendo percorrido. Placas com indicativos das cidades que surgirão à frente e distancia entre elas não existem. Fora isso, uma paisagem deslumbrante.